É oficial: vamos a Portugal! | It’s oficial: we are going to Portugal!

Monday, April 17, 2017


A toda a partida estão associadas, quer se queira, quer não, as despedidas. A cada despedida que ia tendo em Portugal, antes de partir para a Austrália, houve uma pergunta que nunca faltou. ‘Quando estás a pensar vir cá?’. Disse sempre que ‘para o ano’ voltaria e foram tantas, mas tantas as vezes que me disseram para ter calma, que não sabia como iam correr as coisas e não valia a pena estar a pensar em regressar já no próximo ano. Porque ‘é muito caro’ e ‘é muito longe’. E porque ‘é fácil dizer isso agora, mas nunca se sabe, a vida não é fácil’. E não, não é mesmo. Mas eu sabia que queria voltar dali a um ano, sabia que vindo para a Austrália, uma das minhas – nossas – prioridades, era arranjar forma de regressar por uns tempos para encher os pulmões e voltar à luta.
Assim, a 13 de agosto vamos meter-nos num avião rumo à China. Depois, rumo à Holanda. E depois rumo a Portugal. Sim, vamos no meu querido mês de agosto. Podia ser melhor? Saímos do inverno para o verão (vou chegar aí em modo fantasma, branquinha que nem), no mês mais agitado do país e, ainda por cima, em época de saldos, que é mesmo para poder levar um banho de loja como deve ser, que aqui na Austrália há pouco por onde se lhe pegue. 
Vamos estar no nosso hemisfério durante um bom tempo que é tanto e que, ao mesmo tempo, me parece tão pouco. Tão pouco para dividir por tanta gente, tanto sítio, tanta coisa para fazer. Tão pouco para dividir entre Lisboa, Vila Real e Coimbra. Entre tanta gente, tanta mesa de jantar, tanto plano. Assim de repente, dois meses parecem nada. Mas há que respirar fundo, bem fundo e ter calma. Sem pressão. Pelo meio voamos até á Grécia para conhecer, mas também para cumprir questões profissionais.
Faltam agora quatro meses para apanharmos o avião para a China, para a Holanda, para Portugal. Quatro meses que parece que nunca mais passam.
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Wether you like it or not, when you leave, no matter where you go, you always have the moment to say goodbye. In each farewell we had in Portugal, before leaving for Australia, there was a question that no one failed asking. 'When are you thinking to come here?' I always said that ‘next year' I would come back and there were so many, but so many times that I was told to be calm, I did not know how things would go and that it was not worth thinking about returning next year. Because 'it's too expensive' and 'it's too far away'. And because 'it's easy to say it now, but you never know, life is not easy'. And no, it is not. But I knew I wanted to come back in a year, I knew that coming to Australia, one of my - our - priorities, would be to find a way back for a while to fill my lungs and get back into the fight.
So on August 13, we're going to get on a plane to China. Then another one to Netherlands. And then another one to Portugal. Yes, we’ll be going on August, the highlight month for all emigrants from Portugal. Could it be better? We will leave from winter to summer (I'm going to get there in ghost mode, not even white), in the busiest month of the country and, moreover, on sales season, which will allow me to take a store bath as it should be.
We'll be in our hemisphere for a while. A long time that seems so little. So little to divide by so many people, so many places, so much to do. So little to divide between Lisbon, Vila Real and Coimbra. Among so many people, so much dinner table, so much flat. So suddenly, two months seems nothing. But you must breathe deeply, deep and calm. No pressure. In the middle we flew to Greece to walk around, but also to fulfill professional matters.
We are now four months away from catching the plane to China, to the Netherlands, to Portugal. Four months that never seems to go by.

love,
C.

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