O amor, o meu amor | Love, my love

Thursday, October 06, 2016


Não nos conhecemos há uma década nem namoramos sequer há meia dúzia de anos. Não somos amigos de infância e não vivemos todos os momentos mais importantes da vida um do outro juntos. Não andámos na mesma escola, não tínhamos os mesmos amigos e não frequentávamos os mesmos sítios. Não somos da mesma área e muito menos vivíamos na mesma cidade. Mas a vida é do caraças e em agosto de 2012 lá nos pôs juntos em S. Pedro de Moel (obrigada Mónica, obrigada Tiago). Um ano depois lá decidimos cruzar caminhos e já passaram quase três anos desde então. 
Não adoro fazer declarações de amor, mas de facto foi o amor que me trouxe até aqui, onde hoje estou. Foi o amor que me fez ter coragem de vir até à Austrália e também foi o amor, o meu amor, que me fez ter coragem de abrir este blogue e de continuar a escrever, todos os dias. 
Há-de haver quem pense que fiz uma loucura ao abandonar um país para, com o meu amor, vir até ao outro lado do mundo. Eu explico-vos: eu não vim atrás do meu amor, eu vim com o meu amor. Porque acredito que sejamos capazes de melhorar a nossa vida por cá.
Antes de dezembro de 2013, quando recebi o primeiro dos melhores abraços do mundo, vivia uma vida feliz de solteira. O meu amor não veio completar-me, veio acrescentar-me. E só por gostar tanto de mim é que gosto tanto, tanto dele. Só por me respeitar a mim própria e por me sentir respeitada é que este amor é assim, grande e contente. E por isso é que não há cá dúvidas, não há ca vergonhas de assumir um amor que é bonito.
O meu amor. O meu amor é determinado, honesto e humilde. É trabalhador como não conheço ninguém. É a minha versão masculina. 
“Catarina, isso é só no início. Essa coisa toda bonita e fofinha depois passa”. Isto é uma coisa que eu ouço dos outros desde a primeira semana. E se continuarmos todos a pensar assim, então é que passa mesmo, passa-nos tudo ao lado. 
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We don’t know each other for a decade. Neither we have a relationship for half a dozen years. We are not friends since kids and we didn’t share some of the most important moments of our lives. We were never in the same school and we never had mutual friends. We are not from the same professional area and we were not from the same city. But life is a hell of a thing and in august 2012 she decided to gather us in S. Pedro de Moel, Portugal (thank you Monica, thank you Tiago). One year later we decided to cross our ways and three years passed since that time. 
I don’t like to make love declarations, but in fact, love is why I am here today. Love made me come to Australia and it was also love, my love, that gave me courage of opening this blog and keep writing on it every day. 
Some may think that a made a crazy decision leaving my country for, with my love, crossing the world. I’ll explain: I didn’t come after him, I came with him. Because I believe that together here we can make our lives better.
Before December 2013, when I received the first of those best hugs in the world, I was living a happy single life. My love didn’t come to complete me. He came to add something to my life. And I can only love him this much because I love myself. Only because I respect myself and I feel respected this love is this way, so big and happy. And as that, we have no doubts, no shame of assuming this beautiful love. 
My love. My love is determined, honest and humble. Is hard working like no one I know. Is my masculine version. 
“Catarina, that only happens in the beginning. That fluffy beautiful thing goes away”. This is something I hear every day since the first week. And if we all think this way, I sure it goes away, everything goes away.


love, 
C.


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